Mas o que todos os contribuintes querem saber:
Com este projeto haverá redução da carga
tributária e burocracia? Grandes vilões e pesadelo dos empreendedores
Vários projetos prometiam redução de tributos,
mas na prática enquanto alguns setores da economia usufruíam da tributação
menor outros pagavam a conta.
Confira matéria divulgada pela Época Negócios.
Projeto da Câmara extingue nove tributos
Em troca, seriam criados outros três: o Imposto sobre Valor Agregado, o Imposto Seletivo e a Contribuição Social sobre Operações e Movimentações Financeiras.
O
projeto prevê a extinção de sete tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep,
Cofins e salário-educação), do ICMS (estadual) e do ISS (municipal). Em troca,
seriam criados outros três: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o Imposto
Seletivo e a Contribuição Social sobre Operações e Movimentações Financeiras.
Esse último seria uma espécie de CPMF. A nova contribuição seria usada para
permitir a redução das alíquotas da contribuição previdenciária paga pelas
empresas e trabalhadores. Remédios e alimentos teriam tributação reduzida.
O projeto também prevê a
criação de um SuperFisco estadual responsável pelo IVA, que incidiria sobre o
consumo de qualquer produto e serviço, semelhante ao modelo europeu. A Receita
Federal cobraria o Imposto Seletivo, que incidiria sobre produtos específicos,
como combustíveis, energia, telecomunicações e transportes.
Nota
técnica emitida pela Comissão Especial de Reforma Tributária com as principais
diretrizes da proposta começou a ser discutida com o setor produtivo e
tributaristas para que sugestões possam ser incorporadas no projeto. O relator
da proposta, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), quer apresentar o projeto em
meados de fevereiro. Hauly diz que tem o apoio de Michel Temer e do presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para fazer uma ampla mudança no sistema
tributário brasileiro, classificado por ele de "manicômio
tributário", com R$ 500 bilhões de renúncia tributária e 23% de sonegação.
"A minha proposta é
de reforma mesmo. Falei com o presidente Temer desse desenho e ele falou: toca
para frente", diz o deputado, que foi relator da criação do Simples. Para
ele, a tributária é a "mãe de todas as reformas". "Não adianta
ajuste na macroeconomia se não fizer a mãe das reformas", diz ele, que
acredita ser possível aprová-la ainda este ano para entrar em vigor em 2018.
O Ministério da Fazenda
tem proposta pronta de reforma do PIS/Cofins que não chegou a ser encaminhada
ao Congresso, que foi bastante discutida com o setor produtivo, mas enfrentou
resistências do setor de serviços. A construção de consenso para aprovação de
unificação da legislação do ICMS, principal tributo dos Estados, também foi
tentada, mas as negociações acabaram sendo deixadas de lado em razão da crise
fiscal dos Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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