Por Estadão Conteúdo
Elevação na cobrança de impostos é uma das ferramentas
disponíveis na equipe econômica para que o governo cumpra a meta fiscal
O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o aumento de impostos é uma das ferramentas disponíveis na
equipe econômica para que o governo cumpra a meta fiscal.
"Se
for necessário aumentar imposto, terá aumento. Se for necessário contingenciar
gastos ainda mais, será contingenciado", disse em entrevista após reunião
do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
"O
que prevalece é o nosso compromisso com uma meta de R$ 139 bilhões de déficit
primário", afirma. "O que nós temos de fazer é cumprir a meta.
Faremos o que for necessário até, no limite, aumentar os impostos".
Meirelles
reconheceu que a carga tributária é elevada no Brasil e eventual aumento da
carga de impostos teria de ser feita com muita responsabilidade.
Questionado
sobre a possibilidade revisão da meta fiscal em 2017,
Meirelles rechaçou essa hipótese. O ministro disse que o governo tem tomado
mediadas necessárias para cumprir a meta, como redução de despesas e, no
limite, pode até adotar aumento de imposto.
Diante
desse cenário, o ministro nega a hipótese de revisão da meta. "Se a
tendência (de crescimento) fosse mantida, o déficit primário seria de R$ 280
bilhões em 2017. Então, estamos cortando isso pela metade", diz.
PIS/COFINS
Ainda
de acordo como o ministro, a área econômica entregará ao presidente Michel
Temer em até 30 dias uma proposta de reforma do PIS/Cofins.
Ainda
não está definido o formato da reforma: se as mudanças serão feitas ao mesmo
tempo ou se serão enviadas uma medida provisória para reformar cada tributo.
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